RELAÇÃO DAS REDES SOCIAIS COM OS ÍNDICES DE DEPRESSÃO
Palavras-chave:
Redes Sociais. Internet. Depressão. Saúde mental. Psicólogo.Resumo
Atualmente, não é possível imaginar um mundo sem as interferências tecnológicas que circundam as sociedades. A exposição da vida perfeita e do corpo ideal no feed das redes sociais, especialmente no Instagram e Facebook, auxilia o desencadeamento da falta de aceitação por parte dos usuários e a sensação de inferioridade perante o outro. Diante disso o objetivo desse artigo é correlacionar o uso das redes sociais com os índices de depressão, relatando como o uso destas pode fragilizar a saúde mental de seus usuários. Para tanto a metodologia utilizada foi de revisão bibliográfica de caráter exploratório, os critérios de inclusão dos artigos foram: depressão, redes sociais, vício em mídias sociais e dados sobre a depressão e a utilização das redes sociais. Já os critérios de exclusão foram: depressão pós-parto, depressão na terceira idade, depressão pós trauma, demais causas de depressão não relacionada as redes sociais, vícios em jogos digitais e vantagens das redes sociais.
Downloads
Referências
Abrantes, D. S. (2020). A Inteligência Emocional: Prevenção de psicopatologias do trabalho. Revista Arquivos Científicos (IMMES), 3(1), 189-197. https://doi.org/https://doi.org/10.5935/2595-4407/rac.immes.v3n1p189-197
Cunha, Ágapy E. A. R., Lorenzato, D., Rodrigues, F. F.., & Sant Ana, H. G. (2021). Consequências psíquicas do ambiente virtual: algumas considerações sobre o uso das redes sociais. Anais Do Congresso Nacional Universidade, EAD E Software Livre, 2(12).
Clark, D. A., & Beck, A. T. (2012). Elaborando seu perfil de ansiedade, Vencendo a Ansiedade e a Preocupação (1ª Edição, pp.90.) Artmed.
Faria, Natyelle Gonçalves de. Fiz logout do mundo: dependência de redes sociais: patologia moderna ou nova forma de subjetividade? 2015. 68 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação - Habilitação em Publicidade e Propaganda) - Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.
Fonseca, M. A. C. (2018). Terapia cognitivo comportamental no tratamento da Depressão. Doctoral dissertation.
Forum, World Economic. This graph tells us who's using social media the most. 2 out. 2019. Disponível em: https://www.weforum.org/agenda/2019/10/social-media-use-by generation/. Acesso em: 15 nov. 2021.
Giacomelli, E. D., & Pedroso, M. E. (2020). A influência da mídia e a insatisfação com a Imagem corporal em adolescentes. Anais congrega, 14, (2).
HOOTSUITE. Essential insights into how people around the world usethe internet, mobile devices, social media, and e-commerce. 2019. Disponível em: https://p.widencdn.net/kqy7ii/Digital2019-Report-en. Acesso em: 15 nov. 2021.
IBGE. USO DE INTERNET, TELEVISÃO E CELULAR NO BRASIL. 2019. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/materias-especiais/20787-uso-de-internet-televisao-e-celular-no-brasil.html. Acesso em: 15 nov. 2021.
Kelly, Y., Zilanawala, A., Booker, C., & Sacker, A. (2018). Social media use and adolescent mental health: findings from the UK Millennium Cohort Study. EClinicalMedicine, 6, 59-68.
LI, Ji-bin; LAU, Joseph T. F.; MO, Phoenix K. H.; SU, Xue-fen; TANG, Jie; QIN, Zu-guo; GROSS, Danielle L.. Insomnia partially mediated the association between problematic Internet use and depression among secondary school students in China. Journal Of Behavioral Addictions, [s.l.], v. 6, n. 4, p. 55
Li, J., Mo, P. K. H., Lau, J. T. F., Su, X., Zhang, X., Wu, A. M. S., Mai, J., & Chen, Y. (2018). Online social networking addiction and depression: The results from a large-scale prospective cohort study in Chinese adolescents, Journal of Behavioral Addictions, 7(3), 686-696.
Memon, Aksha M.; SHARMA, Shiva G.; MOHITE, Satyajit S.; JAIN, Shailesh. The role of online social networking on deliberate self-harm and suicidality in adolescents: A systematized review of literature. Indian J Psychiatry, Morgantown, v. 60, n. 4, p. 384-392, 28 nov. 2018.
Moromizato, M. S., Ferreira, D. B. B., Souza, L. S. M. D., Leite, R. F., Macedo, F. N., & Pimentel, D. (2017). O uso de internet e redes sociais e a relação com indícios de ansiedade e depressão em estudantes de medicina. Revista Brasileira de Educação Médica, 41, 497-504.
Neves, A. B. C. S., da Rocha, A. G., Neves, I. C. S., & de Melo, A. M. D. (2020). Associação entre uso Nocivo das Redes Sociais e a Depressão em Adolescentes: Uma Revisão Sistemática/Association between the Harmful Use of Social Networks and Depression in Adolescents: A Systematic Review. ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA, 14(51), 586-604.
Oliveira Silva, T., & Silva, L. T. G. Os impactos sociais, cognitivos e afetivos sobre conectados às tecnologias digitais.
OPAS/OMS. Depressão. Jun. 2020. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/depressao. Acesso em: 15 nov. 2021
Patias, N. D., Scorteganha, E. N., & Oliveira, C. R. D. (2017). Fatores de risco e de proteção no uso do Facebook por adolescentes: uma revisão narrativa. Pensando famílias, 21 (2), 3-14.
Pondé, L. F. (2020). Prefácio. In J. M. Twenge (2020), iGen: Porque as crianças superconectadas de hoje estão crescendo menos rebeldes, mais tolerantes, menos felizes e completamente despreparadas para a vida adulta (1ª edição). nVersos.
Racine N, McArthur BA, Cooke JE, Eirich R, Zhu J, Madigan S. Global Prevalence of Depressive and Anxiety Symptoms in Children and Adolescents During COVID-19: A Meta-analysis. JAMA Pediatr. 2021;175(11):1142–1150. doi:10.1001/jamapediatrics.2021.2482
Souza, F. G. D. M. (1999). Tratamento da depressão. Brazilian Journal of Psychiatry, 21, 18-23.
Souza, K., & da Cunha, M. X. C. (2019). Impactos do uso das redes sociais virtuais na saúde mental dos adolescentes: uma revisão sistemática da literatura. Revista Educação, Psicologia e Interfaces, 3(3), 204-2017.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Considerando a Lei nº 9.610, de 19.02.98 que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e rege outras providências, a Revista declara as seguintes condições com relação aos Direitos Autorais:
1. Todos os direitos editoriais são reservados a Revista. Nossas revistas são de acesso aberto, gratuitas e sem cobranças de taxas. A aceitação do trabalho para a publicação implica a transferência de direitos do autor para a revista, sendo assegurada a mais ampla disseminação da informação.
2. O autor retém seus direitos morais no artigo, incluindo o direito de ser identificado como autor sempre que o artigo for publicado.
3. A Revista poderá, mediante solicitação formal do autor, autorizá-lo a publicar o artigo na forma de capítulo ou parte de livro.
4. O autor pode fazer fotocópias do seu trabalho, ou distribuí-lo por meio de correio eletrônico ou fax, desde que destinadas às suas próprias aulas e com finalidade de atender objetivos de pesquisa, sob a condição de que: (a) tais cópias não sejam revendidas e (b) referência a fonte original da publicação e o nome da Revista (mantenedora dos direitos de autorais) estejam indicados claramente em todas as cópias feitas do trabalho.